quarta-feira, 29 de abril de 2009

Apenas cansada de dar murro em ponta de faca...

sábado, 25 de abril de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009


"Considerando o mundo como ele é, uma dia feliz é quase um milagre."



Minha adaptação pessoal para essa frase de Paulo Coelho, sempre foi: "... um dia em paz é quase um milagre...". Desde que eu tinha uns 16 anos penso assim... E hoje o dia foi em paz... Não necessariamente feliz. Apenas em paz, sem tormentas... A felicidade normalmente vem alardeada pela euforia! Pela empolgação galopante! Mas que na mesma proporção que invade, colorindo e dando sentido a tudo, tem sua vulnerabilidade em destaque... esvaindo-se a um tênue balançar... E não deixa de ser uma delícia... mas quando escapa, o vazio é imenso... Ao contrário, quando se tem a paz como alicerce, os arroubos emotivos quando naturalmente se esvaem, não ofendem, pois a alma continua preenchida, por uma solidez que acalenta...

segunda-feira, 20 de abril de 2009


"Teu sagrado em tua besteira
Teu cuidado em tua maneira
De discordar da dor
De descobrir abrigo
Entre tanto amor
Entretanto a dúvida"

O Teatro Mágico

domingo, 19 de abril de 2009


Convivemos tantos anos com essas pessoas... Mais precisamente, há exatos 4 anos acontecia o primeiro dia dessa longa caminhada. E pensar asim, traz uma inevitável nostalgia. E que se torna reforçada, pela distância que criamos com certas pessoas... Meu Deus, são 4 anos! Partilhando de mesmas angústias, desafios, aprendizados, fracassos, intrasigências e grosserias de professores, descobertas, decepções, crescimento como pessoas e profissioniais, sonhos, frustrações, sucessos... E mesmo assim, parece insano que essa indiferença persista... essas pessoas são parte de nós! Porque estão e são nossa história!

sábado, 18 de abril de 2009

Lenine - O último pôr do sol
Lenine e Lula Queiroga


A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que você foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que não vivi pensando nós dois

Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que você foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois

Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios do teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e
dúvidas

Pois no dia em que você foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu

quinta-feira, 16 de abril de 2009




-Pense assim: se hoje ela te deixasse, você sofreria? Doeria lá na alma, pensar que NUNCA MAIS você assistiria a um filme com ela encostada em seu ombro? torturaria pensar que NUNCA MAIS, você riria das bobagens dela ou contaria-lhe suas coisas?
(...)
Pense nisso... de verdade, e se seu peito apertar, sentir uma dorzinha, preste atenção, pode ser só sua vaidade se inflamando... mas se vier também aquele aperto sufocante na garganta, pode ser que não seja mero egocentrismo. E se não for, você ainda a ama.
(...)

É dificil discernir...
Mas acho que quando a gente ama, a gente não tem duvidas

Só tenha cuidado para não magoá-la... e muito cuidado para não se magoar...

-Mas só tenho 2 opções no final: uma é passar a tempestade e ter certeza que gosto dela, e tudo ficará bem, e nada de tristezas. E a segunda é descobrir o contrário, e de qualquer forma magoá-la mesmo sem querer, entende??

-Entenda o que quero dizer... magoar é inevitável... mas tenha cuidado com o teor da mágoa. Algumas vezes a gente se magoa, mas no fundo sabíamos que era inevitável, que foi a vida que levou a dolorosos e desencontrados caminhos. Mas outras vezes, vem agregada à decepção, à destruição de sonhos! A uma trágica reversão de tudo aquilo que se acredita... E o pior, de quem a gente menos espera... Aí, sim.. aí sim, a dor é sem medida...

quarta-feira, 15 de abril de 2009


E que venha a minha tese! =]

domingo, 12 de abril de 2009


Chove lá fora... gota pesadas batem na janela. Algumas se acomodam e ganham espaço no chão do meu quarto... Não se consegue ver uma estrela no céu. E sou capaz de deixar Lenine cantando baixinho, só para ouvir os pingos, seu impacto no chão também ressoa como música... Cheios de sugestões, lembranças, arrastando para o mundo dos sonhos e, sem aviso prévio, confundindo-o com a realidade. Cada pingo brilhando, desprezando a escuridão... cada um, em sua singeleza, transbordando reflexos... deslizando em seu passeio público... explicitando as mil cores escondidas nesse cinza que parece tomar conta de tudo... deixando um rastro de esperança...

sábado, 11 de abril de 2009


ROSA

Tu és divina e graciosa, estátua majestosa
Do amor, por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor de mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração, junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz do arfante peito teu


Tu és a forma ideal, estátua magistral
Oh alma perenal do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela, és mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza


Perdão se ouso confessar-te, eu hei de sempre amar-te
Oh flor, meu peito não resiste
Oh meu Deus, o quanto é triste
A incerteza de um amor que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia ao pé do altar
Jurar aos pés do Onipotente em preces comoventes
De dor, e receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer de todo fenecer

sexta-feira, 10 de abril de 2009


"Tudo segue igual... nada muda... e de repente..."
Tudo Muda!
De repente tudo muda...

quinta-feira, 9 de abril de 2009








The Blower's Daughter


And so it is
Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time
And so it is
The shorter story
No love, no glory
No hero in her sky

I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...

And so it is
Just like you said it should be
We'll both forget the breeze
Most of the time
And so it is
The colder water
The blower's daughter
The pupil in denial

I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...

Did I say that I loathe you?
Did I say that I want to
Leave it all behind?

I can't take my mind off of you
I can't take my mind off you
I can't take my mind off of you
I can't take my mind off you
I can't take my mind off you
I can't take my mind...
My mind...my mind...
'Til I find somebody new

domingo, 5 de abril de 2009


"Ando tão à flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar"

Ontem eu estava assim. Chorando com muito menos que beijo de novela. Umas cenas do sarcástico Dr House foram suficientes para motivar as primeiras lágrimas. Não satisfeita, encerrei meu sábado à noite com um "Escritores da Liberdade". E entrou na minha lista de "Os Melhores". Mas meu estado de espírito já nao estava dos melhores. Chorei nas mais diversas cenas, as lágrimas escapando, passeando grossas pela face, caindo pesadas nos cabelos, no travesseiro... eu não entendia se era a dor dos dos outros que estava me levando àquelas emoções, e então percebi que minha dor se confundia com a dor do mundo. O seriado médico, o filme baseados em fatos reais, eram apenas a desculpa para que minha alma pudesse desencadear o que estava se contorcendo há dias... desentendimentos, decepções... coração apertado. Emoção presa na garganta...

sexta-feira, 3 de abril de 2009


Permitindo-me o momento piegas...

quinta-feira, 2 de abril de 2009


Fim de tarde... Há poucos minutos estava com a cabeça encostada na janela do ônibus, vento no rosto... E mesmo depois de um dia cansativo físico e emocionalmente, pelo vidro da janela, um sorriso era esboçado... e ele surgia assim, sem me consultar, como manifestação da alma, pela íncrivel sensação de conforto por estar num lugar que amo. De ver beleza nas pontes, ruas, rio, pessoas, céu... E, mais uma vez, se destacava a certeza de que uma das melhores coisas de meu estágio, é poder voltar pra casa, me deliciando nos mais belos cenários do Recife. E, embora eu nunca tenha fotografado, esse é um de meus sonhos, registrar em papel a beleza que me comove, para que outros também partilhem desse cenário arrebatador. A sintonia perfeita entre sobrados antigos e modernas construções... O Capibaribe soberano e receptivo, as altivas Torres Gêmeas, o Paço Alfândega, o aconchego do Livraria Cultura, a ciência do Porto Digital, o caminho para a Rua do Bom Jesus que é especial muito além dos carnavais, a raiz do Teatro Hermilo Borba, a maresia, o ar executivo da Prefeitura e da Polícia Federal, O Teatro Santa Isabel transbordando cultura, as pontes que guardam em si o rastro de tantas histórias, o cheirinho bom da Pilar que impregna a lâmina crivosa, estabelecendo outras conexões nervosas, liberando serotonina... E um céu de cores incríveis abençoando tudo isso...